Nos últimos anos as notícias falsas, conhecidas popularmente como ‘fake news’ tem sido amplamente compartilhadas, principalmente em mídias sociais digitais. No entanto, a disseminação de informações falsas não acontece apenas nas notícias, mas também no meio científico. No contexto educacional, há muita desinformação sobre conceitos como inteligência e aprendizagem, e também sobre como o cérebro interpreta, lembra e, sobretudo, aprende. Esses conceitos são de grande interesse para estudantes, professores, profissionais e pesquisadores, pois acredita-se que entender melhor a neurociência do processo de ensino-aprendizagem pode melhorar a prática pedagógica. No entanto, ao buscar informações acerca do funcionamento do cérebro e do sistema nervoso, podemos nos deparar com os neuromitos, que são informações equivocadas sobre descobertas neurocientíficas, que foram mal interpretadas e adquiriram um novo significado. Considerando os diversos prejuízos que os neuromitos educacionais trazem para o meio acadêmico, como a utilização de práticas pedagógicas sem comprovação científica, além do desperdício de recursos em atividades que não darão um retorno significativo em termos de aprendizagem, é necessário que mais práticas de desmistificação de falsas informações sobre o sistema nervoso sejam adotadas e incentivadas. Para tal, em 2021, foi desenvolvido o livro digital “Você sabia?”, produto final do projeto de extensão “Neuromitos educacionais na educação básica” do Núcleo de Educação Científica do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília, orientado pelo prof. Dr. João Paulo Cunha de Menezes, objetivando ser um material de apoio para professores da educação básica, mas de livre acesso para qualquer pessoa que quiser ler e/ou utilizá-lo, abordando alguns dos neuromitos educacionais mais disseminados dentro e fora da comunidade científica, acompanhados de uma explicação de fácil entendimento sobre o porquê tal afirmação é considerada um mito. Neste e-book podem ser encontrados neuromitos como o dos Estilos de Aprendizagem, a crença de que utilizamos apenas 10% do cérebro ou a de que ouvir música clássica quando criança melhora sua capacidade de aprendizado, além de diversos outros.
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